- História
O campus fica encravado no bairro. Para se locomover por entre as unidades é preciso atravessar ruas e Avenidas. O bairro também abriga o CEFET, algumas escolas e sedes de partidos, o que dá um clima bem acadêmico e politizado à região.
Gentilândia:
É uma localidade da cidade de Fortaleza que faz parte do Bairro Benfica. Seu nome deriva do sobrenome "Gentil", família que durante décadas deteve as terras que hoje formam a comunidade.
Aspéctos Historóricos:
Após desinstalação do matadouro, que se mudou para outra parte da cidade, José Gentil Alves de Carvalho comprou a chácara da família Garcia. Vindo de Sobral, o patriarca acumulura algum capital com a venda de produtos agrícolas e passou a investir em negócios do setor secundário e terciário. Virou banqueiro e dono de imobiliária. Loteou terrenos vizinhos a sua chácara, construi casas de vila para alugar e de tão poderoso, fez do nome próprio o sobrenome da família toda e construiu um pequeno império ao redor de sua mansão, a Gentilândia.A casa da chácara, um chalé térreo, foi reformada anos depois de sua aquisição palos Gentil. Foi modificada a sua fachada, ganhou alguns metros em profundidade e um segundo piso. As obras ergueram

Embora algumas construções tenham sido demolidas, muitas delas foram preservadas. O solar da família Gentil foi ampliado e transformado em sede da Reitoria; outros casarões passaram a abrigar as Casas de Cultura Estrangeira, as Pró-Reitorias e alguns blocos didáticos.
Entre as inúmeras curiosidades históricas está o fato da Gentilândia ter sido o bairro onde surgiram algumas das primeiras empresas de transporte coletivo de passageiros de Fortaleza, como a Empresa Santo Antônio, criada por pioneiros que moravam no bairro e vislumbraram naquele setor uma oportunidade de negócios e de, ao mesmo tempo, prestar um relevante serviço para a população. Das várias empresas do setor de transportes surgidas no bairro, a Santo Antônio é uma das poucas que continua em operação.
Memorial Gentilândia:
O bairro ganhou, no dia 15 de dezembro de 2006, o Memorial da Gentilândia, cuja proposta é descrever, por meio de fotografias e depoimentos, diversos aspectos que formam a história daquele lugar, como a origem do nome, a educação, os prédios, as personalidades do bairro dentre outros.O Memorial, com o apoio de Elmo Vasconcelos Júnior, professor doutor da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e pesquisador, foi organizado por um grupo de antigos moradores que se reúnem semanalmente para beber, comer e conversar sobre diversos assuntos, especialmente sobre o bairro.
"A criação de um memorial constitui a ponte entre o passado e o presente, por isso, ainda vivo na memória individual e coletiva daqueles que foram os responsáveis pela formação da identidade cultural da Gentilândia. Para aqueles que idealizaram este projeto, no caso os componentes da confraria da Gentilândia, haverá sempre a possibilidade de visitas ao passado de forma permanente, pois o memorial localiza-se no mesmo ponto das suas reuniões semana (...)"
(Trecho da mensagem de boas vindas colocada ao lado da entrada do Memorial).
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